terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Como rematar revesilho duplo (2x2) - com passo a passo

Depois de ontem ter colocado aqui 
como arrematar o revesilho (1x1),
a amiga Manuela perguntou-me 
se isto se podia fazer com outro tipo de revesilho.
Pode!
 Este é no revesilho 2x2, mas podemos fazer em 2x3...
é uma questão de entender a lengalenga,fácil, 
como poderão ver na explicação
das fotos seguintes.







Isto é uma das coisas que me fazem feliz:
gostar de ensinar o que sei, 
para que mais pessoas fiquem também a saber. 
Espero que as jovens que agora aprendem 
possam transmitir estas práticas,
para que, no futuro, nada disto se perca.

Um abraço de agradecimento às visitas amigas  
que me têm animado e dado força,
desejando as minhas melhoras.

OBRIGADA!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como rematar um revesilho duplo (1x1) - com passo a passo

Hoje vou mostrar como rematar um revesilho duplo (1x1)
Mas antes vou explicar por que não tenho feito trabalhos manuais.
 Faz hoje 4 semanas que fiz a cirurgia ao braço esquerdo,
 na sequência da queda desamparada que provocou a fratura do úmero.
Ainda não estou bem, não consigo levantar os dedos,
já faço algumas coisas, mas ainda estou muito limitada 
e, por vezes, com dores.

Mas já peguei ao colo no meu netinho Luís
que nasceu no dia 20 e é liiiiiindo!!!!!!

Vou fazendo alguns exercícios com a ajuda da outra mão
e, por certo, terei de fazer fisioterapia.
Já não sei quem me pediu o que hoje consegui fazer,
com alguma dificuldade, e que aqui mostro, 
com a explicação nas fotografias.









 Fica igual dos 2 lados. Aqui mostro o avesso, 
na 1ª foto mostro o lado direito.
Como dá para ver... os pontos estão irregulares
dada a minha limitação.
Mas espero ter satisfeito o pedido feito precisamente
quando eu não estava bem. 

Hoje foi a 1ª vez que toquei nas agulhas de tricô,
mas não conseguirei fazer mais nada por enquanto.

A todas desejo que continuem a passar por aqui.
Agradeço as visitas e os comentários 
sempre encorajadores e carinhosos.

ABRAÇOS.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Um pouco de mim... sem agulhas

Um pouco de mim e do que me rodeia… agora que não posso pegar em agulhas.
Não quero fazer comparações… mostro um pouquinho apenas do que sou e como estou.

 No móvel de entrada do pequeno apartamento onde vivo desde 1966, descontando os 7 anos que vivi em Moçambique, tenho as coisas que gosto de ver quando entro em casa: os meus filhos, aqui ainda pequenos, e já nas suas casas, e pecinhas de valor apenas estimativo, que me tocam a alma e onde gosto de ter uma vela acesa.
É o meu minúsculo oratório… a dar as boas vindas a todos os que entram, passando obrigatoriamente por aqui.
Para mim tudo é simbólico e importante, ignorando completamente, de propósito, modas, estética ou o que, por ventura, alguém possa achar piroso.
A fotografia do Senhor Santo Cristo dos Milagres, a quem todo o açoriano que se preze presta homenagem e a quem mesmo os agnósticos recorrem, eu iria jurar, em silenciosa oração, com escondida vergonha, nos momentos mais difíceis da vida.
As hortências são “postiças”, adjetivo que a minha filha mais nova usava, em pequenina, para qualificar as flores artificiais, que de modo nenhum substituem as verdadeiras... mas estão aqui.
A Rainha Santa Isabel, padroeira de Coimbra, que, segundo a lenda, oferecia pão aos pobres, contrariando a vontade do rei D. Dinis, seu marido. Ao ser questionada por ele, num desses dias de oferendas, terá transformado em rosas o pão que levava no regaço.
É uma peça de pura arte popular que me agradou e que comprei há uns anos ao artesão chamado Sapateiro.
Dentro da redoma, a coroa de prata do Divino Espírito Santo, objeto, tenha o tamanho que tiver,  que não pode faltar em casa de verdadeiro açoriano!...
As 3 pequenas peças metálicas, trazidas da Tailândia, Índia e Nepal, como são representação de deuses hindus (Ganesh, Shiva) também têm aqui lugar.

 Assim como o Buda, trazido de Moçambique, pertence a este lugar.
A engraçada miniatura de São Francisco e Santa Clara de Assis, num amigável brinde, veio de Assis, na Itália.
Português é o Santo António da Júlia Ramalho, artesã que seguiu as pegadas da falecida avó Rosa Ramalho, de muito maior valor no mercado, mas onde o traço vai ao estilo da avó.
 E como agora estou sem poder pegar nas agulhas… tenho lido. As minhas mãos estão assim...


Outro tipo de literatura fui obrigada a ler enquanto estudante. Agora gosto de ler os conterrâneos e outros, sem ter de pensar muito. Quero é distrair-me e que o tempo passe depressa… nunca pensei desejar isto nesta idade… mas estou inquieta para saber como irei movimentar os dedos da mão esquerda, neste momento ainda com movimentos muito limitados.

Vou ficar bem… com a ajuda do meu diversificado grupo de  amigos expostos no móvel da entrada de casa… onde não falta a velinha da esperança que não deixo apagar... 
para lembrar que estou a pedir-lhes auxílio na minha convalescença.

 Um abraço a todas as minhas visitas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Casaco de tricô para bebé

Depois de uma ausência forçada... 
cá estou eu a mostrar um casaquinho feito há algum tempo.
Fi-lo para o neto que agora tem 6 anos, 
mas aqui quem o veste é a irmã, 
quando ainda tinha 6 meses.
O colinho... é o da mãe, a minha filha mais nova.
Utilizei fio TUSSAH da Brancal (que já não fabricam), 
mas que eu ainda tenho para alguns trabalhos.

Copiei o modelo duma revista (?), 
quem gostar de o fazer terá de copiar daqui, à vista,
porque não tenho a receita!
A mudança de cores aparecia feita como aqui está, 
vendo-se os arcos do ponto de liga, 
mas depois fiz um outro casaquinho em tamanho maior 
e corrigi o que, a meu ver, era uma exótica batota!...

Agora não tenho novidades para mostrar 
e só daqui a algum tempo terei...
Fraturei o braço esquerdo 
e tenho muito repouso pela frente,
até conseguir pegar, de novo, em agulhas.
Entretanto e só com a mão direita, 
irei espreitando os lindos trabalhos 
das minhas amigas.

Um abraço... não muito apertado...
mas com todo o meu carinho por vós!
Tive muitas saudades vossas!